Mãe diz estar sem contato com filho levado à força na Bahia há 3 semanas

A mãe do menino de cinco anos que foi levado à força na véspera de natal da residência dos avós maternos em Riachão do Jacuípe, a 186 km de Salvador, está sem falar com o filho há três semanas. Patrícia Carvalho, de 31 anos, acusa o pai da criança de ter retirado o filho de casa usando homens armados no dia 24 de dezembro.
José Naécio de Matos, pai do menino, que mora em São Paulo, nega e afirma que tem a guarda da criança. Os dois alegam que conseguiram autorização da Justiça para ficar com a mesma criança. Eles disputam o direito de ficar com o garoto.
Em uma das varas de família, em Salvador, Patrícia conseguiu convencer a Justiça a manter o filho com ela. Já na Justiça de São Paulo, o pai também conseguiu a guarda provisória.
Segundo o professor de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA), especialista em processos, há conflitos de competência nessa questão. Duas guardas foram concedidas para a mesma criança e, nesse caso, só o Superior Tribunal de Justiça pode resolver. “É importante deixar registrado que o Superior Tribunal de Justiça não julgará a causa em si mesmo. Ele apenas dirá qual dos juizes de direito deverá julgar a causa”, diz o professor Salomão Viana.
Enquanto a Justiça não define o destino do garoto, ele permanece na casa do pai, em São Paulo, e a mãe afirma que não consegue falar com o filho desde que ele foi retirado de casa há três semanas.
G1
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