Ônibus que seguia de Euclides da Cunha para São Paulo com 47 passageiros capota em Minas
Um grave acidente com um ônibus deixou 20 pessoas feridas na madrugada desta sexta-feira na MG-122, próximo a Monte Azul, na Região Norte de Minas Gerais. Entre as vítimas estão uma mulher em estado grave e uma criança de dois meses que teve fratura exposta na perna. Chovia forte no momento da ocorrência.
De acordo com a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o acidente aconteceu por volta das 3h30. O ônibus saiu de Euclides da Cunha, na Bahia, com 47 passageiros, e seguia para São Paulo. Quando passava por uma descida íngreme, no km 41, o condutor perdeu o controle da direção e o veículo tombou. Por pouco o coletivo não caiu em uma ribanceira.
Para o soldado Wellington Farley Paiva Silva, que atendeu a ocorrência, o acidente aconteceu por causa da chuva. “O motorista contou que seguia pela rodovia quando pegou uma chuva forte. Ele perdeu o controle da direção na pista escorregadia e o ônibus seguiu para a direita, onde tem um buraco grande. Para não cair na ribanceira, ele virou para a esquerda e o veículo tombou”, explicou o militar.
Com o impacto, 20 passageiros ficaram feridos. Unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Monte Azul, Espinosa, Mato Verde e Porteirinha, foram empenhadas na ocorrência. Entre as vítimas, duas ficaram gravemente feridas. Ana Clara Barbosa dos Santos, de 2 meses, teve uma fratura na perna, e Ana Maria Gonçalves da Silva, de 60 anos, apresentava uma fratura exposta no braço esquerdo e corre o risco de ter que amputar o membro.
Os feridos foram levados para o hospital Municipal de Monte Azul e para o Hospital Regional de Janaúba. Segundo a PMRv, a maioria dos feridos sofreu escoriações e cortes pelo corpo.
Por causa do acidente, a pista ficou parcialmente interditada por aproximadamente 11 horas. “O trânsito seguiu em operação siga/pare. O guincho foi chamado e conseguiu retirar o veículo por volta das 15h”, afirma o soldado Euclides Silva. Nenhum irregularidade foi encontrada com as documentações do veículo e nem do motorista do coletivo.
Fonte: EM e Euclides em Destaque (Fotos: Leoberth Niza)