Bahia: Policial militar acusado de assalto a banco morre em tiroteio no interior


Os baleados foram encaminhados para um hospital em Castro Alves, mas morreram no local. Os corpos foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica de Santo Antônio de Jesus para autópsia. Nenhum policial foi ferido na ação. Outros seis suspeitos fugiram por um matagal.

De acordo com o coordenador da 4ª Coorpin, Paulo Roberto Guimarães, após denúncias de que uma quadrilha estava escondida no sítio, um efetivo de duas equipes compostas por 12 policias da Coorpin de Santos Antônio de Jesus, três policias do Serviço Reservado da Policia Militar de Santos de Antônio de Jesus (CME). dois policias do grupamento da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e o delegado Adilson Freitas de Castro Alves se dirigiram para ação no local.  Além dos acusados, foram encontrados um mapa feito à mão com a localização da agência do Banco do Brasil de Castro Alves, da delegacia e saídas da cidade.
Também foram apreendidas na ação duas espingardas, de calibres 12 e 20, uma pistola ponto 40, um revólver calibre 38, três carregadores, munições, capuzes, binóculos, além de uma pequena quantidade de maconha. 

Ainda no local, policiais encontraram uma picape Hilux, de cor preta, que pertencia ao policial Irineu Santos, morto no local. O veículo foi encaminhado para perícia.

Policiais da 4ª Coorpin, o Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif), de Feira de Santana continuam em diligência na procura dos fugitivos e na investigação o caso.

O Grupo Especial de Roubo a Banco de Feira de Santana, investigava a ligação de Irineu com um roubo a banco, por este ter ligação com grupo de assaltantes  vindos de São Paulo e Minas Gerais. O líder desta quadrilha, Deassis Oliveira, foi preso há 5 meses em Castro Alves com quatro bananas de dinamites.

Policial com histórico de acusações

De acordo com o major Marciel Rodriguez, o policial Irineu Santos é um acusado reincidente. Há 16 anos o policial sofreu um processo administrativo no qual a juíza Aidê Ouais, da 6º Vara da Fazenda Pública Estadual, em Salvador, atendeu ao pedido do acusado e favoreceu a reintegração. Já em agosto de 1998, o mesmo policial passou por outro processo administrativo, sendo reintegrado novamente à corporação por ordem da Juíza Maria Ilza Brandão, da 6º Vara da fazenda Pública Estadual, em Salvador.


Segundo o major, a PM não pode deixar de cumprir uma ordem de reintegração da Justiça. “É lamentável a situação desse indivíduo, mas a Justiça manda uma ordem de reintegração e a polícia não pode se opor”.

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