Primeira Parada Gay de Queimadas é realizada sem muita euforia

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A cidade de Queimadas viveu um tarde de domingo, 09, atípica com a realização da primeira Parada Gay e centenas de pessoas foram às ruas para assistirem apassagem do mini trio onde estava um DJ e seis gays, demonstrando suas habilidades na dança.

Eles ou elas como preferir, se deslocaram de Santaluz, Valente e Salvador, a exemplo de Josy, natural de Queimadas e residente em Salvador que coordenou oevento e disse ao CN que escolheu Queimadas por entender que o povo do município ainda recrimina o grupo GLBT, ou seja, gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
Mary Marina, 18 anos, natural de Santaluz, disse que as paradas gay não é coisa dos anos atuais e sim de 300 anos antes de Cristo,quando uma força militar formada por 150 casais de homossexuais, conhecida como Batalhão Sagrado, fazia o chão tremer. Ela lembrou que a parada do orgulho Gay que anualmente lota a Avenida Paulista, em São Paulo, também irá se tornar tradicional em Queimadas.
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Ela concluiu dizendo que as paradas do Orgulho Gay, lutam contra a clandestinidade a que vêm sendo submetidos há séculos, desde que forças sociais, econômicas, culturais e religiosas estabeleceram os padrões “normais” de sexualidade vigentes até hoje. “Mas afinal, quando esse monte de gente foi obrigado a se esconder dentro do armário? Os mais antigos registros históricos encontrados por pesquisadores parecem mostrar que, do surgimento do homem no planeta até a antiguidade, a sexualidade era vivida em suas variadas possibilidades com certa naturalidade”, falou Mary, enquanto distribuía camisinhas para as pessoas que estavam concentradas na Praça da Bandeira.

desfile, com poucas pessoas acompanhando, saiu ás 16h da Praça Milena, passando pelo centro da cidade, sob a observação das pessoas que estavam nos passeios. Josy considerou o evento produtivo e conseguiu seus objetivos, que era chamar atenção da sociedade e buscar mais tolerância e aceitação para com os gays.
Ao chegar à Praça da Bandeira, Josy Joy, chamada de madrinha do evento, proferiu um discurso e declarou homofobia é crime e falou sobre o artigo 5° da constituição, onde todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza.
Fonte: Calila Notícias/Portal de Notícias
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