Denuncia: Heraldo Rocha quer explicações sobre atraso na construção de abatedouro em Itiúba

O vice-presidente estadual do Democratas da Bahia, Heraldo Rocha, protocolou hoje pedido de informações à prefeitura de Itiúba e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário, além de pedir acompanhamento ao Ministério público Federal e ao Tribunal de Contas da união sobre processo de construção de um abatedouro padrão para 100 abates no município, cujas obras foram iniciadas em 2010, todos os recursos já foram utilizadas, foram realizados sete termos aditivos e a obra permanece inconclusa, prejudicando os produtores da região.

O município de Itiúba foi contemplado, em 2010, na gestão da prefeita Cecília Petrina de Carvalho (PT), com o projeto do abatedouro, em convênio firmado com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, cujos investimentos foram da ordem de R$1.899.125,87, já somando com a contrapartida do município. Passados quatro anos, essa obra ainda não foi concluída, a despeito de todo o recurso já ter sido liberado. Queremos providências pois esta obra está se perpetuando, os recursos foram gastos e ainda não há nem vestígio do abate de animais, que continua sendo feito de forma clandestina na região, prejudicando, inclusive a saúde dos habitantes de Itiúba”, protestou Heraldo Rocha.

O abatedouro-frigorífico deveria estar concluído há pelo menos três anos. Ele está sendo construído na Fazenda Carrapato, há aproximadamente 19km da sede de Itiúba. O equipamento tem capacidade para abater 100 animais por dia e beneficiar mais de 400 mil habitantes da região de Itiúba e municípios do entorno, como Ponto Novo, Filadélfia, Andorinha, Antônio Gonçalves, Campo Formoso, Senhor do Bonfim, Jaguarari, Cansanção, Nordestina, Queimadas, Santa luz, entre outras cidades da região do Piemonte Norte do Itapicuru. “O atual prefeito Silvano Santos de Carvalho, que foi apoiado pela ex-prefeita Cecília até agora não se manifestou e nem deu continuidade à obra, tão necessária para evitar os abates clandestinos. Hoje, os produtores tem que se deslocar mais de 200km se quiserem abater seus animais em Juazeiro, se quiserem atender as regras sanitárias, elevando o curto da produção e grandes prejuízos a produtores e consumidores”, denunciou Heraldo Rocha. 
A obra do abatedouro sequer foi concluída e já se encontra deteriorada, com paredes rachadas, sem portas e janelas e sem cobertura. “O mato está tomando conta de tudo e o que deveria ser um abatedouro virou criatório de animais. Até quando vamos permitir o descaso das administrações com recursos públicos? A Procuradoria da República e o Tribunal de Contas da União e dos Estados devem uma satisfação à sociedade”, concluiu Rocha.


 Fonte: Heraldo Rocha/mgnoticias
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