Acusada de enriquecimento ilícito, Deborah Secco devolverá 158 mil aos cofres públicos


A atriz Deborah Secco foi condenada pela Justiça por desvio de dinheiro público e terá de devolver R$ 158.191 reais. De acordo com o Jornal Extra, a global foi denunciada por desvio de verbas públicas há três anos e oito meses, acusada de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa. A mãe e dois irmãos de Deborah, assim como a produtora Luz Produções Artísticas LTDA, da família da atriz, também terão que restituir R$ 446.455 reais. 

A produtora da qual Deborah é dona também teria recebido dinheiro em esquema
A decisão foi tomada pela 3ª Vara de Fazenda Público no última dia 24. Com a condenação, os direitos políticos dos envolvidos foram suspensos, e eles também estão proibidos de contratar o Poder Público ou receber incentivos fiscais. Além da restituição, Deborah e a família ainda será obrigada a pagar multa de R$ 5 mil. A atriz ainda poderá entrar com recurso. 
A acusação partiu do Sindicato dos Enfermeiros, que questionou a contratação de profissionais da Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). A Justiça identificou um esquema de fraude no qual sete órgãos do governo estadual do Rio de Janeiro contratavam a Fesp para a execução de projetos. No entanto, como a Fundação não tinha condições de executar os projetos, fato conhecido pelos órgãos, a Fesp subcontratava quatro ONGs. O pai de Deborah, Ricardo Tindó Ribeiro Secco, representava os interesses das ONGs junto aos órgãos governamentais e era o responsável e chefe operacional do esquema.  
O envolvimento da atriz foi considerado pela Justiça porque na conta de Deborah teriam sido depositado dois cheques de R$ 77.191 e R$ 81 mil. Já na conta da produtora da atriz, que é dona de 99% das ações, foi depositado mais R$ 163.700. Os irmãos dela, Bárbara e Ricardo, assim como a mãe, Sílvia, ainda teriam recebido R$ 282.500 mil. 
Já o pai e a madrasta de Deborah faturaram R$ 453 mil. O advogado da atriz disse para a publicação que irá recorrer, e declarou para o Extra que "Improbidade administrativa pressupõe participação dela com agentes públicos, mas isso não ocorreu", garante. A atriz não se pronunciou sobre o fato. 
Fonte: Correio
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